terça-feira, 7 de junho de 2011

A HISTÓRIA DO VELHO TESTAMENTO
                               CONTADA NA BÍBLIA.


I. Temática Principal


O principal tema de toda a Bíblia é o amor de Deus pelo homem manifestado através de Cristo como caminho de reconciliação e salvação.


Cristo está no Velho Testamento preparado, prefigurado e profetizado.


 Cristo está na criação como “por quem” e “para quem” tudo foi criado. (Cl. 1.16; Jo 1.1-3)
 Cristo está na lei, revelando seu caráter santo e apontando-nos o único caminho possível de obediência para nós, pela graça. A lei nos conduz a Cristo. (Gl. 3.19,24; Rm 10.4)
 Cristo está sendo revelado nos sacrifícios, tipos, ritos e festas de Israel. (I Cor. 5.7)
 Cristo é o Messias prometido pelos profetas, a esperança de Israel.



II. Períodos-chaves Na. Hom. a.C.


1. Criação de Adão (Anno Hominis: Ano do homem) 0 4173
2. Da criação à descida de Jacó para o Egito. (Gn. 5; 11;47.9) 2298 1873
3. Da descida de Jacó ao êxodo de Moisés. (Êx. 12.40) 2728 1875
4. Do êxodo à construção do templo de Salomão 3208 1445
5. Começo do reino de Davi 3163 966
6. Divisão do reino 3242 1010
7. Purificação dos reinos por Jeú 3332 841
8. Queda de Samaria 3451 722
9. Começo de exílio judaico (606; 597; 586) 3567 606
10. Retorno com Zorobabel para reedificar o templo 3636 537
11. Retorno de Neemias para edificar os muros da cidade 3729 44
12. Do edital de retorno até o prenúncio do Messias 4210 33
13. Nascimento do Messias 4169 5 d.C
(Alguns meses antes da morte de Herodes, logo
depois do eclipse da lua em 12 de março, 4 a.C.)




III. A história do Velho Testamento


a) A história da criação
Por volta do ano 1500 a.C., Moisés é chamado por Deus e orientado a escrever o que Deus haveria de lhe revelar. (Êx. 17.14). Além de possuir formação nobre e culta, e de ter acesso à história mundial nos registros palacianos egípcios (Êx. 2), era ele um homem de profunda comunhão com Deus.
Em seu relato, Moisés começa pela gênese do mundo e da humanidade. Mas como ele poderia conhecer tantos detalhes? A pergunta pode ser respondida desta forma:


1. Deus, através do Espírito Santo, era o criador e condutor da história, ao mesmo tempo inspirador do registro e maior interessado na fidelidade deste. Revela-se a Moisés por meus naturais (orais e escritas) e sobrenaturais (sonhos, visões e comunicação direta) At. 7.38.






2. Enquanto Deus não ditava sua Palavra para ser escrita, fez de homens, livros vivos. Assim chamada de tradição oral.


 
O mundo é criado em seis dias (período de tempo), e é no 6º que o homem e a mulher foram feitos. Junto à bênção e a ordem de procriação, foi entregue o domínio de toda a criação. Um pacto foi feito. A promessa foi vida eterna, a condição era a obediência sob pena de, em caso de falha, lhes sobrevir à morte.
O pecado, da desobediência, materializado na fruta da árvore do bem e do mal, afastou o homem de Deus, trazendo decadência física, moral e espiritual. É nessa condição que toda a humanidade foi gerada (Gn. 5.1-3).
Em relação ao pacto quebrado, criou-se um grave problema jurídico. Deus é um juiz santo, justo e amoroso. Sua santidade o impede de viver e concordar com o pecado. Sua justiça o impele a punir a falta cobrando a pena de morte, mas seu amor e compaixão produzem um plano de redenção.
O plano de redenção necessitava de alguém que:


1. Cumprisse o pacto, obedecendo a Deus sem falhas, como Adão não conseguiria.
2. Pagasse a dívida (pena de morte) que todo homem tem para com Deus.
3. Reaproximasse a humanidade de Deus, restabelecendo a comunhão e ensinando-os o quere de Deus.
4. Destruísse o inimigo de Deus, mentor da rebelião e queda.
Este alguém precisava ser muito especial, necessitando cumprir alguns requisitos como:
1. Ser forte o suficiente para realizar todos os objetivos listados acima.
2. Ser humano, para identificar-se conosco, sofrer nossas lutas e dificuldades, vencendo-as e superando a falha de Adão.
3. Não herdar a “imagem e semelhança” decaída de Adão com todo ser gerado humano.
4. Ao final de um ministério impecável, morrer inocente, pagando, como fiador, a culpa que pesava sobre toda a humanidade e satisfazendo, legalmente, a justiça de Deus.

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