sábado, 3 de novembro de 2012



Olá  queridos.

Nossa turma de estudos bíblicos, infelizmente 

não funciona mais.

Que o SENHOR DEUS levante pessoas com

o dom de ENSINAR.

Obrigada Luiz Garcia o tempo em que se dedicou

a todos nós, que em sua nova atividade DEUS possa

continuar te usando.

Abraços.

Márcia Brandão ( manutenção blog )
Encerro portanto meus serviços aqui.

terça-feira, 27 de março de 2012




RECADO DO PROFESSOR LUIZ GARCIA:


Oi. segue nossa aula de domingo. 
Próximo domingo, 01/04/2012 - Livro: Ester. 
Rua Getúlio, 18 - IBCarioca - RJ/Méier. Domingo às 9h.
No dia 08, não teremos em virtude da páscoa,ok?

Abraços





>>> Aula do Prof. Henrique R. de Araújo * Sensacional !!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Click em cima da figura
abaixo e enriqueça seus estudos do livro bíblico: LEVÍTICO
com nossos slides, fornecidos pelo profor. Luiz Garcia.

5. Levítico


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4. Êxodo


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3. Gênesis


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2. Apresentação

1. Apêndice

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1



LEITURA DIÁRIA

DOMINGO – Gênesis 1 e 2 – A Criação.

Complemente a leitura com João 1.1-3 e Colossences 1.13-23.

Se sobrar um tempinho, leia também Provérbios 8.22-36.

SEGUNDA – Gênesis 3, 4 e 6 – A queda.

Que tal iluminar esse relato com os seguintes textos?

Romanos 1.18-32; 5.12-21; 6; 8.18-25.

Você ainda tem tempo? Leia então Apocalipse 21.

TERÇA – Gênesis 12.1-9; 15-17 – Velho Testamento, tempo de fé.

A fé não é um marco do Novo Testamento apenas, mas enriquece e embeleza todo relato do Velho Testamento.

Veja também Romanos 4 e Hebreus 11; Gálatas 3.6-14.

QUARTA – Gênesis 32 – Um encontro transformador.

Da queda, do fundo do poço, levanta-se um novo homem, após um encontro transformador com o Senhor.

Complemente esta leitura com João 18.15-27; 21; Atos 9.1-20.

QUINTA – Êxodo 11.13 - O que significa a páscoa?

Talvez ajude a entender este significado, a leitura dos seguintes textos: I Coríntios 5.7; 8; Mateus 26.1-5; 17.30.

SEXTA - Êxodo 20.1-21 – Seria a lei um caminho de graça?
O Velho Testamento está cheio de manifestações da graça de Deus. Parece-nos mais correto dizer que a lei foi também uma manifestação da graça de Deus. Veja: Gálatas 3.15-29; Romanos 3.21-31; 7.7-25
SÁBADO – Atos 7 – Relembrando a história do Velho Testamento.

Complemente a sua leitura com Atos 2.14-36; 13.16-41.






LEITURA DIÁRIA

 DOMINGO – Gênesis 3 – A Tentação e a Queda.

Não foi Deus e nem propriamente a serpente quem fez o homem pecar, mas um desejo íntimo de ser mais do que era, ardilosamente despertado por Satanás.

Compare com: Tiago 1.12-15; I João 2.16; Ezequiel 28.13-19; Mateus 4.3-11.

SEGUNDA – Gênesis 3.15 – O evangelho.

Jesus é a resposta de Deus, como restaurador do homem, e como vingador sobre Satanás. Sob dores, sofrimento e morte, Jesus venceu.

Compare com: Isaías 53; I Coríntios 15.55; apocalipse 12.9; Efésios 1.20-23; Apocalipse 20 e 21.

TERÇA – Gênesis 7 - 9 – A arca de Noé.

Vigilância e proteção na arca de Cristo são fundamentais para que o homem seja preservado nestes tempos de fim.

Compare com: Mateus 24.36-39; II Pedro 3.5-13; Hebreus 11.7

QUARTA – Gênesis 13 – A lição de humildade e desprendimento.

Nosso popular ditado afirma que: “as aparências enganam”, em especial quando não olhamos as coisas com um espírito de humildade e desprendimento. O aparente Éden para Ló foi um inferno enquanto Abraão alcançou a Canaã.

QUINTA – Gênesis 22 – Uma lição para os pais.

Abraão e Isaque caminhavam juntos. Isaque levava a lenha em seus ombros e Abraão levava o fogo e o cutelo. Haveria na Bíblia lição mais clara e linda de que a caminhada entre pais e filhos deve ser percorrida com intenso amor e proximidade, mas com a consciência viva para ambos de que o desprendimento e a separação precisam ser considerados a cada instante, para a saúde afetiva e emocional de ambos?

Lei também Salmo 127.3 -4. A flecha só ganha sentido, valor e propósito quando arremessada.

SEXTA - Gênesis 39 – José e a Santidade.

Quantos há que hoje lutam para se manter santos?

Compare com: Jó 1.1; I Tessalonicenses 4.3-8; I Coríntios 6.12-2

SÁBADO – Gênesis 49– Profecia Messiânica.

Ao lermos os versos 8 a 12 deste capítulo ficamos surpreendidos e extasiados com a beleza e detalhamento da profecia messiânica entregue por Jacó em sua bênção sobre Judá.

Leia após isto: Zacarias 9.9; Mateus 21.1-11; Apocalipse 19.



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1. Introdução: A Necessidade das Escrituras.

A necessidade do estudo das Escrituras está implícita nos seguintes textos: 1 Pe 3.15; 2 Tm 2.15; Is 34.16; Sl 119.130.

Estudar é mais que ler; é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático e constante.

a. Devemos estudar a Bíblia porque Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor.

Ver 2 Tm 2.15; Ef 2.10; 1 Pe 2.9 .

b. Devemos estudar a Bíblia porque Ela alimenta nossas almas.

Crescimento Espiritual. Ela é tão indispensável à alma como o pão ao corpo. Bom apetite pela Bíblia é bom sinal de saúde espiritual. Ver Mt 4.4; Jr 15.16; 1 Pe 2.2 .

c. Devemos estudar a Bíblia porque Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa.

Precisamos estar cheios da Palavra de Deus, pois, assim, o Espírito Santo terá o instrumento com o que operar. Ver Sl 1.2; Js 1.8; Ef 6.17.

Para obtermos respostas às nossas orações. Ver Jo 15.7.

d. Devemos estudar a Bíblia porque Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão.

Ver Sl. 119.71-72; Ef 1.17;1 Cor 2.10 .

Um renomado expositor cristão informa que há 32.000 promessas na Bíblia!

• A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo o que Deus tem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus quanto a sua redenção, conduta e felicidade eterna, está revelado na bíblia.

O autor da Bíblia é Deus, seu real interprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo.

O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo.






2. Noções Básicas






I. A importância das Escrituras.

Devido à queda do homem, este perdeu seu relacionamento com Deus, afastando-se dEle, de conhecê-lO, compreendê-lO e amá-lO.

Deus tem se revelado através de Suas obras, isto é, Sua Criação (Rm 1.20; Sl 19.1-6). Esta é a chamada revelação natural (ou geral) que, entretanto, não pode conduzir, por si só, o homem à salvação.

Assim, desde a chamada de Abraão (Gn 12), Deus vem colocando em prática Seu plano de redenção da humanidade. Sua grande e definitiva revelação veio através de Jesus Cristo (Jo 14.9).

A Bíblia é o registro, inspirado por Deus, desta revelação de Deus. Por isso, é chamada de “Revelação Especial” de Deus. Conhecemos, por meio da Bíblia ( a palavra escrita ), a Jesus Cristo (a Palavra Viva).



II. A origem da Bíblia e seus nomes.


Ver Jr 36.2

Os livros antigos eram feitos de papiro ou pergaminho.

• O Papiro – Os originais foram escritos sobre papiros, um junco que crescia ao longo das margens do rio Nilo, no Egito. O uso do papiro pelos egípcios remonta ao terceiro milênio antes de Cristo até a metade do quarto século depois de Cristo. Era um material mais barato (e o mais disponível) a ser usado. O “papel” era preparado removendo-se a cortiça externa da planta e cortando-se a medula em tiras. O lado do “papel” era alisado. A escrita era feita sobre o lado liso, que era o das tiras horizontais. A folha pronta tinha cerca do tamanho de nosso papel normal (A4). Essas folhas eram colocadas juntas, lado a lado, para formarem um rolo ou volume de qualquer comprimento. Por exemplo, foi estimado que II Tessalonicenses requereriam um rolo de apenas 38 centímetros, enquanto o Evangelho de Lucas teria sido de 10 metros, todos os 27 livros fazendo um rolo de mais de 65 metros. A tinta primitiva era feita de fuligem e cola.

• O Pergaminho - No século II a.C., começa a ser mais utilizado o pergaminho. Este material é feito a partir de peles de gado, carneiro, veado e, ocasionalmente, antílope. O uso do pergaminho (ou Velino) não substituiu o papiro até o quarto século depois de Cristo. É muito mais durável que o papiro.

Os primeiros escritos foram feitos em rolos. Este era à maneira do uso do papiro, bem como das peles. Foi usado até cerca do final do período apostólico. O uso dos rolos não facilitava achar as passagens. Era incômodo desenrolar e enrolar todo o manuscrito, a fim de encontrar-se uma dada porção da Palavra de Deus. Durante o primeiro século antes de Cristo, a prática de “encadernação” de folhas de papiro e pele iniciou-se. Um número de folhas dobradas juntas formaria um caderno.

O pergaminho, entretanto, era um material muito caro, e quando determinada obra não possuía mais a atualidade ou utilidade, seu texto era raspado e, sobre este material já usado uma vez, uma nova obra era escrita.
O uso do pergaminho só diminuiu quando o papel, que já era conhecido na China desde o século VIII, começa a ser usado no ocidente no século XIII e suplanta o pergaminho no século XVI, especialmente com o advento da invenção da imprensa por Gutenberg.




O Formato Primitivo da Bíblia

A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolos, sendo cada livro um rolo.


O vocábulo “Bíblia”

O vocábulo “Bíblia” não se acha no texto das Sagradas Escrituras. Então, de onde vem? Vem do grego, a língua original do Novo Testamento. É derivado do nome que os gregos davam à folha de papiro preparada para a escrita – “biblos”. Um rolo de papiro pequeno era chamado de “biblion”, e vários destes era uma “bíblia”. Literalmente, a palavra “bíblia” quer dizer “coleção de livros pequenos”. O nome Bíblia foi aplicado às Sagradas Escrituras por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, no século IV da nossa era.

Os nomes mais comuns que a Bíblia dá a si mesma, são: Escrituras (Mt 21.42); Sagradas Escrituras (Rm 1.2); Livro do Senhor (Is 34.16); A Palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12); Oráculos de Deus (Rm 3.2).

III. Estruturas da Bíblia e Divisões.

A Bíblia compõe-se de duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. Ela tem, ao todo, 66 livros; sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Foram escritos num período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 autores. Aqui está um dos milagres da Bíblia. Esses escritores pertenciam às mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes diferentes, distantes uns dos outros, em épocas e condições diferentes. Entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isso prova que UM só os dirigia no registro e revelação divina.

A palavra testamento, que seria mais bem traduzida por “aliança”, é tradução das palavras hebraicas e gregas que significam “pacto” ou “acordo” celebrado entre duas partes (”aliança”). Portanto, no caso da Bíblia, temos o contrato antigo, celebrado entre Deus e Seu povo, os judeus, e o pacto novo, celebrado entre Deus e os cristãos.

É muito importante a unidade existente entre esses dois testamentos da Bíblia sob o aspecto da pessoa de Jesus Cristo, que declarou ser o tema unificador da Bíblia. Agostinho dizia que “O Novo Testamento está no Antigo Testamento ocultado, e o Antigo, no Novo revelado”.

De fato, Jesus Cristo é o tema da Bíblia, pelo que podemos resumir os 66 livros em cinco palavras referentes a Ele, assim:


1) Preparação: Todo o Antigo Testamento. Ele trata da preparação para a chegada de Jesus Cristo;


2) Manifestação: Os Evangelhos. Eles tratam da encarnação, manifestação e vida de Jesus Cristo;


3) Propagação: O Livro de Atos. Ele trata da propagação da Doutrina de Jesus Cristo;


4) Explanação: São as Epístolas. Elas dão a explanação da doutrina de Cristo;


5) Consumação: O Livro de Apocalipse. Ele trata da consumação de todas as coisas, através de Cristo.




Divisão da Bíblia

ANTIGO TESTAMENTO

O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.

A Lei ou Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.

Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.

Poéticos e de Sabedoria: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.

Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.

Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.






NOVO TESTAMENTO

Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus.

O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas.

Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João.

Histórico: Atos dos Apóstolos.

Cartas Paulinas: Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom.

Cartas Gerais: Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas.

Profético: Apocalipse



IV. Fatos e Particularidades da Bíblia.


1. Noções de texto e contexto

Texto – são todas as palavras contidas numa passagem;

Contexto – é tudo aquilo que fica antes ou depois daquilo que estamos lendo; pode ser imediato ou remoto. Vai de uma palavra até um livro inteiro. No caso da Bíblia pode ocupar, inclusive, mais de um livro.

2. Discordância de manuscritos originais

Palavras em parênteses – enquanto as palavras adicionais aparecem na versão corrigida em itálico, na Almeida Revista e Atualizada e em outras aparecem entre parênteses ou colchetes. Não constam em alguns manuscritos e, em sua maioria, constam de manuscritos mais recentes.

3. Divisão em capítulos e versículos

A divisão em capítulos foi feita em 1250 d.C. pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão foi feita em duas etapas: o Antigo Testamento em 1445 pelo Rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia dividida em capítulos e versículos em 1555, sendo esta a Vulgata Latina.

O Antigo Testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos, enquanto que o Novo Testamento tem 260 capítulos e 7.959 versículos. Assim, toda a Bíblia tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos.

Em alguns casos, essa divisão é prejudicial, pois tira o sentido do texto. Alguns exemplos: O capítulo 53 de Isaías deveria começar em Isaías 52.13; João 8 deveria começar em João 7.53; 2 Reis 7 deveria começar em 2 Reis 6.24; Colossenses 3 deveria terminar em Colossenses 4.1; Mateus 10 deveria começar em Mateus 9.35; Atos 5 deveria começar em atos 4.36 .

4. Manuseio do volume sagrado

Obtenha completo domínio do manuseio da Bíblia, a fim de encontrar com rapidez qualquer referência bíblica. Jesus fazia assim. Ver Lc 4.17. Isso aconteceu antes da invenção da Imprensa!

5. Formação do Cânon

Grego = “Vara reta de medir” - Regra, norma, padrão.

Grupo de livros sagrados.

Autores Sagrados – Revelação Divina – Comunicação verbal – escrita

O que determina a canonicidade?

1. Tem autoridade Divina? É um “Assim diz o Senhor”?

2. Foi escrito por um home de Deus? É autêntico?

3. Tem poder para transformar vidas?

4. Foi aceito pelo povo de Deus, lido e usado como regra de vida e fé?

 
V. Como devemos estudar a Bíblia?
A Bíblia é um livro não apenas para ser lido, mas estudado também. Ela é um livro singular, do qual maior proveito tirará aquele que melhor souber estudá-lo. Existem alguns aspectos que devem ser seguidos por todo estudante da Bíblia:

 
a) Leia a Bíblia consultando seu Autor. A Bíblia é o único livro cujo Autor está presente quando se lê. O Autor do livro pode explicá-lo como ninguém. O Espírito Santo, que conhece as profundezas de Deus, vai revelando o conhecimento da verdade, à medida que buscamos a Sua face e andamos mais perto dEle.


b) Leia a Bíblia procurando conhecer mais o seu Autor. O objetivo do conhecimento da Bíblia é conhecer e amar o Autor do Livro. Não basta apenas ler suas palavras e analisar detidamente suas declarações. Conhecendo o Autor, a compreensão será mais fácil e a aplicação direta. Aos pés do Mestre, ainda é o melhor lugar (Lc 10.39).


c) Leia a Bíblia diariamente. (Dt 17.19). Estima-se que 90% dos crentes não lêem a Bíblia diariamente. Sem busca intensa de Deus, por meio da leitura de Sua Palavra, Deus não nos revelará suas verdades profundas (Jo 16.12; Hb 5.12; Mc 4.33).


d) Leia a Bíblia com oração, devagar, meditando. Assim fizeram os servos de Deus no passado, a exemplo de Davi (Sl 119.12,18), Daniel (Dn 9.21-23). Na presença do Senhor, em oração, as coisas incompreensíveis são esclarecidas (Sl 73.16-17). Aplique o que você ler a si mesmo, em primeiro lugar.


e) Leia a Bíblia toda. É a única maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos tratados na Bíblia, pois a revelação de Deus mediante ela é progressiva.


f) Leia a Bíblia diversas vezes, repetidamente. Não há no mundo ninguém que esgote a Bíblia. Os homens de Deus no passado sempre comentaram que a liam e reliam diversas vezes, sempre aprendendo algo novo da parte de Deus. Todos somos sempre alunos (Rm 11.33-34; 1 Co 13.12; Dt 29.29) .






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Formação do Cânon – grego = “Vara reta de medir” - Regra, norma, padrão.

Grupo de livros sagrados.

Autores Sagrados – Revelação Divina – Comunicação verbal – escrita

O que determina a canonicidade?

5. Tem autoridade Divina? É um “Assim diz o Senhor”?

6. Foi escrito por um home de Deus? É autêntico?

7. Tem poder para transformar vidas?

8. Foi aceito pelo povo de Deus, lido e usado como regra de vida e fé?

A 1ª edição da Bíblia em português data de 1755, e apenas o Velho Testamento. Em 1819 a Bíblia toda na versão do padre João Ferreira de Almeida.






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APÊNDICES

Tempos, pesos e medidas no Velho Testamento

Conhecer corretamente os tempos, pesos e medidas empregados no texto bíblico do Velho Testamento são bem mais que satisfazer uma curiosidade, pois pode significar o enriquecimento ou até mesmo a simples compreensão das lições propostas no texto estudado. (Ver Mt. 18.23-35 e Ez. 40)

 
Pesos e Moedas

O siclo era a moeda padrão, e as moedas eram avaliadas por pesos. Assim, pagar e pesar eram praticamente sinônimos. (Gn. 23.15; Jr. 23.9-10)


Os siclos eram de ouro, prata e bronze.


1 siclo = 11,4g


1 beca = 6g


1 gera = 0,5g


1 mina = 0, kg


1 talento = 30kg


1 siclo = 2 becas (Êx. 38.26)


1 beca = 10 geras (Êx. 30.13)


1 mina = 50 siclos (Ez. 45.12)


1 talento = 3.000 siclos (II Rs. 5.5)


Circulam juntas no Novo Testamento, moedas judaicas, romanas (estáter, denário) e gregas (dracma), com a seguinte equivalência:


1 denário = 1 dracma = o salário de um dia de um trabalhador comum


4 denários = 4 dracmas = 1 siclo = 1 estáter (Mt. 17.24-27)


Medidas de comprimento


As medidas de comprimento menores usavam referências do corpo humano:


1 dedo = 2cm (Jr. 52.21)


4 dedos = 1 palmo menor = 8cm (Êx. 25.25)


3 palmos menores = 1 palmo maior = 24cm (Êx. 28.16)


2 palmos = 1 côvado = 48cm (Jr. 52.21)


4 côvados = 1 braça = 1,85m (At. 27.28)


6 côvados = 1 cana = 2,88m (Ez. 40.5)


15 canas = 1 cordel = 43,2m (Ez. 40.3)


As medidas de comprimento maiores aparecem no Novo Testamento:


1 estádio = 185m (Lc. 24.13)


O caminho de um sábado = 1 km (At. 1.12)


1 milha = 1.478Km (Mt. 5.41)


Jornada de um dia = 35.472 km (Lc. 2.44)


Medidas para líquidos


1 bato = 1 efa = 22 litros (I Rs. 7.38)


1 almude ou metreta = 1 bato


Medidas para secos


1 efa = 22 litros (Ez. 45.10)


1 ômer = 10 efas = 220 litros (Ez. 45.11)



 Divisões do tempo


Dia


Nós chamamos “um dia” ao espaço de tempo compreendido entre duas meias-noites. Os judeus, no entanto, contavam o dia civil a partir das seis horas da tarde, até as seis horas da tarde do dia seguinte. O “dia normal” era contado do nascer do sol até o pôr do sol (nossos 6 ás 18h), com doze horas de duração, e a noite era dividida antigamente em três vigílias:


A primeira (das 18 às 24h) – Lm. 2.19)


A média (das 24 às 3h) – Jz. 7.19


A da manhã (das 3 às 6h) – Êx. 14.24


Já notamos pequenas mudanças no tempo do Novo Testamento, onde o dia continuava dividido em doze horas e a noite em quatro vigílias. Assim:


1ª hora do dia = 6h


3ª hora do dia = 9h


6ª hora do dia = 12h (Lc. 23.44) e Mt. 27.45)


12ª hora do dia = 18 (Mt. 20.6)


A primeira vigília (“da tarde”) – 18 – 21h (Mc. 13.35)


A segunda vigília (“da meia-noite) – 21 – 24h


A terceira vigília (“o cantar do galo”) – 24 – 3h (Mt. 26.34)


A quarta vigília (“da manhã”) – 3 – 6h (Mc. 6.48)


Mês


O mês dos hebreus era lunar, contando-se seus dias segundo as fases da lua. O mês, portanto, duravam 29,5 dias, alternando-se durante o ano meses de 29 e 30 dias sucessivamente. O ano tinha a duração de 354 dias e para que ele correspondesse ao ano solar de 365 dias, intercalava-se um mês extra (chamado Adar segundo) a cada 3 anos, um ano de 13 meses.


Ano


Havia duas formas de contar os anos: o sagrado e o civil. O ano sagrado começava em Nisã ou Abibe (Abril), recordando a saída dos hebreus do Egito e correspondendo ao sétimo mês do ano civil. Era usado pelos profetas e para a marcação das festas sagradas.


O ano civil regia a agricultura e os assentos civis, começando em Tisri (Outubro). Desta forma temos:


Nisã ou Abibe – (Abril) – Êx. 23.15 – 1º mês do ano sagrado (30)


Zive (Maio) – I Rs. 6.1 (29)


Sivã (Junho) – Et. 8.9 (30)


Tamuz (Julho) – Ez. 8.14 (29)


Abe (Agosto) – Ed. 7.9 (30)


Elul (Setembro) – Ne. 6.15 (29)


Etenim ou Tisri (Outubro) – I Rs. 8.2 – 1º mês do ano civil. (30)


Bul (Novembro) – I Rs. 6.38 (29)


Chiseleu (Dezembro) – Zc. 7.1 (30)


Tebete (Janeiro) – Et. 2.16 (29)


Sebate (Fevereiro) - Zc. 1.7 (30)


Adar (Março) – Et. 3.7 (29)


Adar II






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GÊNESIS


INTRODUÇÃO


AUTORIA• Título


1. Os hebreus deram-lhe o nome de “Bereshith” devido à sua primeira frase, “No princípio”.


2. Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de “Gênesis” (Origem) em virtude de ele relatar a origem do Universo e do homem na obra criativa de Deus.






• Autoria


1. Cristo e os escritores do Novo Testamento afirmam ser Moisés o autor dos cinco livros conhecidos como “A Lei” (João 1.17; 5.47; 7.19; Rm. 10.5,19.


2. Todas as tradições pagãs e judaicas o reconhecem como autor, inclusive Maomé. Js. 1.7-8; II Rs. 14.6; Ne. 13.1; Ml. 4.4.


3. A unidade de estilo, de lingüística e de arrumação entre os cinco livros, aponta para um único autor. Nm. 13.22; Gn. 13.10


4. O estilo de cada livro corresponde às circunstâncias ocasionais da vida de Moisés. Assim, Êxodo e números, o estilo é irregular e rápido como um diário de notas de alguém em transito, enquanto Deuteronômio é pausado, exortativo, como alguém reflexivo e parado.


5. Evidências arqueológicas dignas de total credibilidade confirmam hoje que houve uma atividade literária intensa antes de Moisés, pelo menos a partir da época de Abraão.


6. Quase todas as tradições judaicas reconhecem, até os tempos modernos, a autoria de Moisés.


7. 9. O reconhecimento de que Moisés usou no processo seletivo vários documentos antigos disponíveis é compatível com a inspiração divina, pois muitos outros escritores bíblicos admitiram essa prática (Lucas 1.1-3).






CENÁRIO HISTÓRICO


• DATA DA ESCRITA – 1443 A.C., APROXIDAMENTE.


Gênesis foi provavelmente redigido durante a primeira parte da peregrinação pelo deserto do Sinai, enquanto procurava instruir Israel sobre as verdades fundamentais divinas e o programa da aliança de Deus para a nação.


• EXTENSÃO HISTÓRICA DE GÊNESIS – 2369 ANOS.


A história de Gênesis começa com a criação do Universo e do homem e termina com a morte de José, o último dos patriarcas de Israel.


• EXTENSÃO GEOGRÁFICA.


1. A Ação do livro é a do vale da Mesopotâmia, atual Oriente Médio (nome grego que significa "entre (meso) rios (potâmia)), conhecido como o “berço” da raça humana, até o vale do rio Nilo no Egito, o berço da terra hebraica.


2. Essa área, com uma configuração crescente, é chamada de “Fértil Crescente”. Três continentes convergem para o seu centro, tornando-a de muitas maneiras o “centro da terra”.






TEMA: OS PRINCÍPIOS

 
Seu nome em grego e hebraico, bem como seu verso-chave, antecipa o tema de Gênesis.


Princípios dos céus, da terra, do homem, do pecado, do evangelho (3.15), dos povos, línguas, nações, Israel, etc.






VERSO-CHAVE


Gn 1.1 – “No princípio criou Deus o céus e a terra”.


OBJETIVO DO LIVRO


1. Histórico: é proporcionar uma narrativa autêntica da origem nobre do homem ao ser criado por Deus, sua queda no pecado, com as devidas conseqüências de corrupção e julgamento, e a introdução do reino de Deus e dos programas redentores na terra.


2. Teológico: Salientar a soberania de Deus sobre toda a criação e enfatizar a responsabilidade do homem para com o Deus soberano. Reação positiva de obediência traz a graça e a livramento de deus, sendo que a reação negativa de rejeição e rebeldia acarreta o julgamento divino.


ESBOÇO DE GÊNESIS


A obra de Deus na criação e na origem da salvação


1. A história primitiva da raça humana.................................................................. (1-11)






I. A narrativa da criação............................................................................ 1-2


II. A narrativa da queda (Adão, Caim e Abel)............................................. 3-6


III. A narrativa do dilúvio............................................................................. 7-8


IV. A narrativa da nova geração.................................................................. 9-11


2. A história patriarcal da raça humana.................................................................. (12-50)


I. A vida de Abraão – Aliança Prometida................................................... 12-24


II. A vida de Isaque – Aliança transmitida.................................................. 21-26


III. A vida de Jacó – Aliança prosseguida..................................................... 27-36


IV. A vida de José – Aliança exercida........................................................... 37-50


CRISTOLOGIA EM GÊNESIS


Profecias Específicas


I. O “descendente” da mulher no protótipo do evangelho (3.15). Um filho de Eva (ou Maria) viria fatalmente ferir e ser temporariamente ferido pela “serpente” ou Satanás (Gl. 4.4).


II. A “semente” de Abraão na aliança abraâmica (12.3). Um descendente de Abraão viria abençoar todas as nações com a oferta da justificação pela fé (At. 3.25; Gl. 3.7-9).


III. Um “leão” da tribo de Judá seria levantado como o Soberano do mundo (Gn. 49.9-10; Ap. 5.5).


Tipos Velados


I Coríntios 10.6,11


I. Adão tipificou Cristo como o cabeça da raça; um só dos seus atos afetou toda a raça humana. Como “em Adão” todos morreram, também “todos serão vivificados em Cristo” (Rm. 5.12; 1 Cor. 15.21-22).


II. Abel tipificou Cristo pelo seu “mais excelente sacrifício” de sangue (Gn. 4.4; Hb. 11.4).


III. Melquisedeque tipificou Cristo como Sumo Sacerdote especialmente designado por Deus, sendo também um Sacerdote-Rei (Gn. 14.18-20; Hb. 7.1).


IV. Isaque tipificou Cristo como a longa esperada “semente”, na sua submissão no altar do sacrifício e no recebimento da noiva de um país distante (Gn. 21, 22,24).


V. José tipificou Cristo de muitas maneiras: resistindo ao mal, sendo traído pelos irmãos, e amado pelo pai, sofrendo pelos pecados dos outros, tomando uma esposa gentia quando estava no exílio, e finalmente tornando-se soberano do mundo depois de redimir os seus irmãos (At. 7.9-13).





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Êxodo


INTRODUÇÃO


AUTORIA






• Título


1. Os hebreus deram-lhe o nome de “We’elleh” devido à sua primeira frase, “São estes os nomes”.


2. Os tradutores da Septuaginta chamaram-no de “Êxodo” (Saída) devido ao fato de seu tema central das ações redentoras de Deus para o seu povo.




• Autoria


Como em Gênesis, a autoria de Moisés é confirmada pela estreita conexão e unidade com os livros restantes do Pentateuco. Neste livro, entretanto, Moisés coloca-se como centro de todas as ações (17.14; 24.4; 25.9; 36.1).


CENÁRIO HISTÓRICO


• DATA DA ESCRITA – 1440 a.C., APROXIDAMENTE.


Se Moisés escreveu Gênesis nesta data, deve tê-lo feito durante a primeira parte da sua peregrinação com o povo judeu pelo deserto de Cades-Barnéia.


• DATA DO ÊXODO – 1445 A.C., APROXIDAMENTE.


a. I Reis 6.1 coloca o êxodo 480 anos antes de Salomão começar a construir o templo, o quec está fixado em 967 a.C.


b. Juízes 11.26 coloca a conquista da Transjordânia 300 antes da época de Jefté (que viveu ao redor de 1100 a.C.).


c. Atos 13.17-20 dá o período aproximadamente do êxodo a Samuel como sendo de 450 anos. Samuel morreu por volta de 1020 a.C.


d. O nome “Ramissés” deriva do deus-sol “Ra”, e é provável que tenha sido usado muito antes do nascimento desse Faraó popular e forte.


• A VIDA DE MOISÉS – TRÊS PERÍODOS DE QUARENTA ANOS.


1. Os primeiros quarenta anos de sua vida Moisés passou no lar dos seus pais e no palácio do Faraó. Nascido em Gósen mais ou menos em 1525 a.C., foi o segundo filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. No lar paterno Moisés recebeu a sua formação religiosa, e na corte do faraó adquiriu conhecimento intelectual e político, além de treinamento militar.


2. Os segundos quarenta anos passaram exilado em Midiã, fugindo do Faraó, meditando e trabalhando como pastor. Casou-se com Zípora, filha de Jetro, o sacerdote, e nasceram-lhe dois filhos Gérson e Eliezer (Êxodo 18.34).


3. Os últimos quarenta anos de sua vida ele os viveu no Egito e no deserto, na condição de primeiro líder de Israel. Serviu ao senhor como profeta, sacerdote e rei, muito antes de esses cargos serem estabelecidos entre os judeus. Ensinou a todos como profeta; como um sacerdote intercedeu por eles quando caíram na idolatria e, como líder, retirou-os da servidão e os organizou como povo da aliança de Deus.



• GEOGRAFIA DO EGITO.


O Egito antigo consistia em duas partes: Baixo Egito, com a larga região do delta, e o Alto Egito, com sua estreita faixa de terra (mais ou menos 19 km de largura) ao longo do rio Nilo, numa extensão de 966 km ao sul.


O Egito dependia inteiramente do Nilo. Este recebia água de diversos rios e lagos do interior da África. Em setembro, o Nilo transbordava, irrigando e fertilizando o vale com os ricos depósitos de águas aluviais, o que tornava o país o “celeiro” do Oriente Médio. Sua posição isolada também contribuiu para a tranqüilidade e o progresso pacífico da nação em muitos períodos da história.


• POLÍTICA DO EGITO


Dividido administrativamente em duas regiões, Norte e Sul, sua capital teve de ser mudada várias vezes, funcionado ora em Tebas (Nô-Amon), no Alto Egito, ao Sul, ora em Mênfis (Nofe ou Ramissés) ou Avaris, no Delta do Baixo Egito. O nome bíblico para o país dos Faraós é “Mizraim”, que significa “dois Egitos”.


Os Faraós do tempo do Egito:


1. AMOSIS I (1580-1558) não somente continuou a opressão sobre os judeus, como aumentou devido à formação estrangeira de Israel e seu crescimento demográfico ameaçador.


2. TUTMÉS (1539-1514) ordenou a matança dos meninos na época em que Moisés nasceu.


3. A Rainha HATSHEPSUT (1504-1450), filha de TUTMÉS I e esposa de TUTMÉS II (1520-1504) usurpou o trono depois da morte deste, e foi provavelmente a filha de Faraó que adotou Moisés em 1525.


4. Foi de TUTMÉS III (1504-1450) que Moisés fugiu para o deserto de Midiã (apesar de Hatsheptsu, na época dessa fuga ainda estar viva).


5. AMENOFIS II (1450-1426) foi o faraó com quem Moisés se confrontou e a quem Deus mandou as pragas. O Faraó seguinte (TUTMÉS IV) não era herdeiro natural, mas um filho nascido tarde, o que sugere que o primogênito tenha morrido.


• CENÁRIO RELIGIOSO DO EGITO


1. Os egípcios eram muito religiosos, adorando uma infinidade de divindades. Tinham deuses locais e nacionais, além de acreditarem em diversas manifestações da natureza. Eis exemplos de seus deuses principais:


* Ra e Amom-Ra = deuses do sol.


* Osíris = deus do Nilo (senhor da fertilidade e da vida).


* Hórus, também um deus do sol, representado por um falcão.


Os egípcios acreditavam que em cada ser ou objeto da natureza habitava um espírito que tinha escolhido aquela forma para se expressar. Essa idéia levou-os à adoração de animais como o gato, o touro, a vaca e o crocodilo.


2. Todas as religiões praticadas no Egito defendiam a crença na vida após a morte. Tal crença levou os egípcios a se preocupar, como nenhum outro, com os preparativos para o sepultamento.


A. A Religião de Israel no Egito


I. José exerceu grande influência espiritual sobre Israel até 1804 a.C., data da sua morte. Liderou espiritualmente aquele povo durante 51 anos. O isolamento em Gósen também contribuiu para proteger os israelitas da idolatria do Egito.


II. Houve uma época em que os descendentes de Jacó aderiram aos deuses egípcios, e a corrupção tomou conta de quase todos eles (Ezequiel 20.6-10). Talvez isso explique a causa de Israel ter sido tão oprimido no Egito.


TEMA: REDENÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE ISRAEL COMO POVO DA ALIANÇA.


É um livro de libertação, de redenção, e o caminho, o meio sempre apontado aqui é o sangue. Neste êxodo, libertação virá sempre através do Sangue. É seu tema e anúncio profético da obra de Jesus.


VERSO-CHAVE


Êx. 3.10 – “Vem agora e eu te enviarei a Faraó para que tires meu povo, os filhos de Israel, do Egito”.


OBJETIVO DO LIVRO


O principal objetivo é descrever como Deus livrou Israel da servidão e da idolatria do Egito, conduzindo-o a um lugar de destaque na condição de povo exclusivo seu, num relacionamento de aliança teocrática. Três grandes acontecimentos definem o objetivo didático do livro:


1. A saída do Egito


2. A entrega da Lei


3. A construção do Tabernáculo.


ESBOÇO DE ÊXODO


Redenção e Organização de Israel como Povo da Aliança


I. A saída – Ênfase do poder de Deus.......................................................................... (1-18)


I. Aflição de Israel no Egito................................................................................ 1-11


II. Livramento de Israel..................................................................................... 12-15


III. Jornada de Israel até o monte Sinai............................................................. 16-18


2. A Lei – Ênfase dos princípios de Deus................................................................... (19-24)


I. A Aliança proposta pelo Senhor......................................................................... 19


II. Mandamentos Espirituais e Morais................................................................... 20


III. Ordenanças Civis e Sociais............................................................................ 21-23


IV. Aliança aceita por Israel..................................................................................... 24


3. O Tabernáculo – Ênfase da presença de Deus..................................................... (25-40)


V. O plano de Deus para o Tabernáculo........................................................... 25-31


VI. Punição de Deus para a idolatria do povo.................................................... 32-34


VII. Presença de Deus no término do Tabernáculo............................................. 35-40


Contribuições singulares de Êxodo


1. Origem da nação de Israel.


Descreve o seu princípio em terra estranha sob pesada e cruel servidão, o livramento divino e a pronta organização do povo com um conjunto de leis espirituais, sociais e civis para o governo da comunidade.


2. Primeiros milagres da Bíblia.


Com exceção dos julgamentos sobrenaturais de Gênesis, as pragas do Egito são a primeira demonstração de milagres ou sinais sobrenaturais executados por homens. Foi esse um modo singular de Deus se manifestar ao mundo e ao seu povo.


3. Instituição da Páscoa.


Apesar das muitas festas e comemorações de Israel, nenhuma era tão importante quanta aquela que abria o ano religioso (em meados do primeiro mês), a Páscoa. Tinha ela três finalidades: 1. Comemorar a salvação e o resgate físico dos primogênitos pela morte do cordeiro; 2. Lembrar a cada pessoa a necessidade de se alcançar redenção espiritual do pecado pelo sacrifício de um cordeiro substituto, indicando desse modo a provisão futura prometida por Deus na aliança Abraâmica. 3. Ensina-nos o significado da morte de Cristo, que desempenhou aquele tipo como o "Cordeiro de Deus" (João 1.29). O cordeiro da páscoa foi o maior tipo da redenção no Antigo Testamento.


4. Construção do Tabernáculo


Israel permaneceu no monte Sinai até o final do primeiro ano, ocupado com a construção do Tabernáculo designado por Deus. Do mesmo modo como a Lei retratava a santidade de Deus e a separação do homem por causa da desobediência, o Tabernáculo retratava a graça de Deus, ao prover um lugar de encontro e comunhão pelo sacrifício de sangue.


Tipicamente, o Tabernáculo retrata Cristo como a única maneira de o homem se aproximar de Deus. As diferentes peças de mobília descrevem, numa forma visual, os muitos propósitos cumpridos na vida e morte de Jesus, a fim de capacitar as pessoas a se aproximarem dele e terem comunhão com ele (Hb. 9.1-14).


O Senhor Revela-se em Êxodo


1. O “Eu Sou” da sarça ardente ..................................................(3) – Um Deus que mantém aliança


2. As pragas .........................................................................................(8-12) – Um Deus de punição


3. A Páscoa ...........................................................................................(12) – Um Deus de redenção


4. A travessia do Mar Vermelho .................................................................(14) – Um Deus de poder


5. A jornada até o Sinai (fome, sede e guerra) .................................(16-17) – Um Deus de provisão


6. A Lei ............................................................................................(19-24) – Um Deus de santidade


7. Tabernáculo, Sacerdotes, Ofertas .............................................(25-30) – Um Deus de comunhão


8. A punição devido ao bezerro de ouro ..............................................(32) – Um Deus de disciplina


9. A renovação da Aliança ..........................................................................(33) – Um Deus de Graça


10. A vinda da Glória.....................................................................................(40) – Um Deus de glória




CRISTOLOGIA EM ÊXODO



a. Arão, o sumo sacerdote, tipificou Cristo em muitos aspectos do sacerdócio (Hb. 5,7)


b. O cordeiro da páscoa foi, no Antigo testamento, um notável tipo de Cristo como o Cordeiro de Deus, que derramou o seu sangue para a Salvação (Jo. 1.29; I Cor. 5.7)


c. Cristo declarou que o maná era o seu tipo, dádiva gratuita dos céus a ser recebida pelo povo para sustento e vida espiritual (Jo. 6.32,33 58)


d. O Tabernáculo e os móveis tipificavam com nitidez a obra de Cristo, a única que proporcionou ao homem uma aproximação de Deus.




Fim.

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